sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Informações da maratona



 Dia 6 de outubro
14:30 – capítulo 38
16:30 – capítulo 39
19:30 – capitulo 40


Dia 10 de outubro
14:30 – capítulo 41
16:30 – capítulo 42
19:30 – capítulo 43 



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

37º CAPITULO “Esta luta só começou” (parte final) – Aprendendo a Amar

5 YEARS OF DON'T FORGET 





_ Eu também irei lutar pela guarda da Madison.

Por um momento senti meu coração parando de bater.
O rosto de Eddie estava vermelho e eu nunca o vi tão carrancudo. Ele se levantou do pequeno sofá e elevou sua mão na clara intensão de me agredir. O tempo pareceu correr mais devagar, eu paralisei. Há muito tempo havia prometido a mim mesmo que jamais permitiria que Eddie me agredisse novamente, mas cá estava eu, sem reação.

_ Senhor Lovato, o juiz está logo atrás daquela porta e nós não estamos sozinhos neste saguão, se o senhor ainda quer ter alguma chance de sair vitorioso daqui sugiro que o senhor se acalme e nem pense em continuar esta ação que eu sei que o senhor quer. – escutei Joe dizer com urgência logo atrás de mim, o coitado nem mesmo lhe deu tempo para respirar, ao terminar de falar pude escutar ele puxando o ar ofegante. Meu pai continuava a olhar-me com ódio, mas vagarosamente abaixou sua mão e se recompôs.
_ Você é uma idiota. – disse ele entre dentes. _ Acha mesmo que dará contar de cuidar de Madison?
_ Sou tão capaz quanto você. – falei, recuperando-me do susto e tentando me mostrar corajosa, apesar de por dentro estar morrendo de medo.
_ E como você vai sobreviver? Não vou te dar um centavo.
_ Eu a empreguei em minha empresa. – falou Wilmer, olhei-o de relance e pude ver o olhar dele para meu pai, meu pai fez o mesmo, os dois pareciam soltar faíscas.
_ Você conhece a Demi tanto quando eu. Sabe que ela não vai conseguir passar uma semana acordando cedo para ir a um escritório trabalhar. – falou Eddie, Wilmer não pareceu ficar preocupado com as palavras de meu pai, mas eu fiquei. Talvez porque no calor do acontecimento eu tenha esquecido que trabalhar com Wilmer significava acordar cedo, ir para um escritório e ficar lá por horas, seria eu capaz de fazer isso?
_ Eu aposto que ela irá te surpreender. – falou Wilmer
_ Isso tudo faz parte do seu plano para me derrubar, não é? – falou Eddie. _ Você me odeia e quer me derrubar, quer me ver no chão e agora está utilizando minha própria filha para conseguir seu objetivo.
_ Não nego que te quero ver no chão, mas não estou usando a sua filha para isso. – defendeu-se Wilmer. _ Meu problema se resume exclusivamente a você. – meu pai olhou-me como se sentisse nojo do que estava vendo.
_ Jogue suas melhores cartas, eu tenho meus truques pra ganhar este jogo, e eu sei que eles são bem melhores do que os seus. – falou e se afastou, trombando com Joe e Wilmer.


_ Você tem certeza de que quer continuar com isso até o fim? – perguntou Joe, se aproximando e me abraçando. Balancei a cabeça.
_ Sim, eu tenho. – respondi. _ Agora que comecei eu irei até o fim.


Assim que Dianna chegou o juiz nos chamou para entrar, meu pai nem mesmo teve a oportunidade de contar-lhe ‘as boas novas’ – meu interesse em brigar pela guarda me Maddie – acredito que será bem ruim para ela descobrir algo assim apenas na frente do juiz, ela não poderia dar o escanda-lo digno de Dianna de la Garza, ao receber a noticia, não que eu acredite que ela irá ficar quieta, mas pelo menos o escândalo será menor.

Quando entramos na sala da audição o estilo neoclássico ainda predominava tanto na construção quando na decoração, não era grande como se vê na televisão, mas acredito que seja porque o caso não se trata de um crime de repercussão nacional, mas uma separação conjugal.
Todas as partes sentariam em uma grande mesa de madeira, da qual eu não faço a mínima ideia qual seja, já que não sou especialista nesses assuntos, até a 4ª série, para mim, todas as madeiras eram a mesma, quando descobri que há diferenças entre elas foi um verdadeiro choque, só não foi pior do que descobrir que papai Noel não existe.
O Juiz sentou-se no ‘lugar de honra’ aquele em os pais costumam senta-se, minha mãe sua advogada sentou-se do lado esquerdo da mesa e meu pai e seu advogado se sentaram do lado direito. Madison, Wilmer, um dos empregados – que não tenho duvida que logo se torne ex-empregado – da minha casa, Antony e eu entramos – Joe preferiu ficar do lado de fora, não queria se envolver mais do que já estava se envolvendo. – nosso lugar, destinado apenas às testemunhas, era um sofá, de couro, igual ao que tinha do lado de fora, porem um pouco maior.
Meu lugar não era ali...

_ Bom, estamos aqui para mais uma seção de conciliação, este é o primeiro passo para qualquer entrada a um processo judicial, aqui é o lugar para entrar em consenso, evitando futuros problemas como que ir a outra audição judicial em que o juiz é o único dono da palavra. Espero que consigamos fazer isso sem a necessidade de ir tão longe. Certo? – perguntou o Juiz, meus pais não discordaram, mas nem mesmo concordaram o que induz que o trabalho do juiz não será nem um pouco fácil. _ Tudo bem, quem gostaria de começar com uma proposta.
_ Eu. – falei, levantando-me do sofá, prontamente.
_ Demetria, minha querida, pare com esta besteira, sente em seu lugar. – pediu meu pai, com delicadeza. Era claro que o show de mentiras já havia se iniciado, mas eu não iria me sujeitar a participar dela novamente. Não mais.
_ Não, desta vez nada que você faça irá me impedir. – falei, me aproximando da mesa e ficando bem ao lado contrario do Juiz.
_ Eu acho que estou perdendo alguma coisa e isso não me agrada. – disse Dianna, claramente perdida.
_ Claro que você está perdendo. A única coisa que você não perde é uma promoção das grandes lojas de grife.
_ Aí que você se engana, eu não compro em promoção, isso é sinal de decadência. – respondeu Dianna com um sorriso sínico na cara.
_ Eu gostaria de lembra-los que nós ainda estamos em audiência. – disse o Juiz calmamente. Os dois se calaram e se entreolharam com ódio. _ Minha jovem, você é uma testemunha eu peço que você aguarde a sua vez. – falou.
_ Até algum tempo atrás eu seria apenas a testemunha, porem hoje eu estou aqui para entrar na luta pela guarda da Madison. – falei decidida. Minha mãe deu uma risada de deboche, mas logo após olhar para mim e para meu pai, percebeu que não era brincadeira.
_ Fala para mim que isso é apenas uma brincadeira totalmente sem graça. – pediu Dianna.
_ Eu não estou brincando.
_ O que te deu na cabeça? – perguntou.
_ Achou um emprego meia boca e já tá se achando a dona do mundo, isso é que deu na cabeça desta garota. – falou Eddie.
_ Minha jovem, isto aqui não é uma brincadeira.
_ Eu sei bem disso, vossa excelência, eu não estou aqui para brincar, eu também sou filha destes dois e posso te garantir que eles não são qualificados para ter a guarda da minha irmã.
_ E o que te faz qualificada para isso? – perguntou minha mãe. _ Você nunca foi o tipo irmãzona, muito pelo contrario.
_ Eu mudei. – respondi.
_ Você está interessada é na mesada da Madison. – acusou-me.
_ Eu não sou você, mãe. E eu vou começar a trabalhar, eu não precisarei ser financiada por nenhum de vocês. – respondi orgulhosa de mim mesma.
_ Ora Demetria, não se finja de idiota, você sabe muito bem que perante a lei, eu e seu pai, temos a obrigação de sustentar a Madison até que ela complete maior idade e possa trabalhar, mesmo que você esteja trabalhando, nós seremos obrigados a pagar pensão. – falou.
_ Pois que paguem, posso garantir que este dinheiro será investido totalmente no que a Maddie quiser, ao contrario do que você faria se tiver a guarda dela.
_ Não me acuse mocinha, eu sou sua mãe.
_ Agora você lembrou-se disso? – perguntei.
_ Vossa excelência você não percebe que ela esta apenas tentando chamar atenção? Ela cresceu com os pais juntos, aposto que está enfrentando dificuldades em entender nossa separação.
_ Vocês nunca foram presentes em casa, eu só via vocês de mãos dadas nos jantares da empresa e eu nem mesmo moro mais com vocês, se vocês continuam separados ou juntos não me faz muita diferença.
_ Demetria, pare de atrapalhar, se você não quiser defender nenhum de nós, bem, mas não nos atrapalhe a resolver um assunto de adultos. – disse Dianna, alterando seu tom de voz, pude ver sua advogada tentando acalma-la dizendo gentilmente “se acalme, Dianna, gritar não ajuda” como se ela não conhecesse a nossa família...
_ Demetria. – chamou-me o Juiz. _ Você tem algum advogado para lhe ajudar neste caso? – perguntou.
_ Não. – respondi tímida, na pressa acabei esquecendo-me varias coisas importantes, como, por exemplo, um advogado, ele provavelmente me alertaria sobre a pensão que meu pai e minha mãe teriam que pagar para Maddie, isso me preveniria de ter esta surpresa bem na frente de todos. Meus pais e até mesmo seus respectivos advogados deram uma risadinha, como se já lhes fossem garantida a vitória. _ Eu defenderei a mim mesma. – conclui.
_ Se sente. – pediu o Juiz. _ Podemos começar agora? – perguntou, dirigindo-se a todos. _ Sobre a separação de bens, alguém tem alguma proposta? – perguntou.
_ Nós, vossa excelência. – disse a advogada de minha mãe. _ Sugerimos que o apartamento na praia, o carro da família, seja de propriedade da Minha cliente Dianna de La Garza, e que ela receba uma pensão de 30 mil por mês e que Madison receba 35 mil por mês. – falou.
_ Jamais. – falou meu pai sem hesitar.
_ Acalme-se Eddie. – pediu o seu advogado.
_ Essa mulher está tentando me extorquir. – esbravejou.
_ Eu passei anos ao seu lado, aguentando você e todos os seus problemas, ajudando a encobrir a suas mentiras, você roubou minha vida! – disse minha mãe, batendo com o punho fechado na mesa.
_ E você roubou meu dinheiro. – gritou meu pai, do outro lado, fazendo o mesmo gesto. _ E mesmo depois do divorcio continua a roubar. – bateu novamente.
_ Eu estou tentando ter paciência, eu posso prolongar isso, se eu fosse vocês tentavam entrar em um acordo. – disse Juiz.
_ Tudo bem, nos desculpe Vossa excelência, nossa proposta é o apartamento da praia e aceitamos dar uma pensão mensal de 15 mil, mas ficamos com a guarda da Madison e Dianna terá que pagar uma pensão de 10 mil.
_ 5 mil pra mim? Você está achando que eu sou o que? – perguntou Dianna
_ Você que trabalhe para conseguir mais. – Eddie deu de ombros.


E nessa batalha, entre as propostas e as testemunhas, se passaram duas horas e meia de discussão, até que o juiz se cansou e disse:
_Se a próxima proposta não for aceita por ambas as partes, eu mandarei este processo para um juiz civil que dará o próprio veredito dele, sem direito de escolhas.
_ Vossa excelência, eu tenho uma proposta. – falei.
_Prossiga minha jovem.
_ Eu fico com a guarda de Madison, e já que o obrigatório dar pensão eu peço que o valor total seja apenas o preço da mensalidade da escola de Madison, e que Dianna fique com a casa da praia, mas que não haja pensão de nenhum dos lados.
_ Não, não, não, mocinha, pode tirar seu cavalinho da chuva, você vai sair na vantagem.
_ Tudo bem, eu só quero a guarda da Madison, eu não me importo com quem vai ter pensão! – respondi.
_ Ou é isso ou é nada. – disse o juiz.
_ Eu aceito dar a casa da praia para Dianna e deixar Madison com Demetria e pagar o colégio dela, e aceito dar uma pensão no valor de 5 mil para Dianna, nada além disso. – falou Eddie.
_ Muito pouco. – Dianna. _E eu quero a Madison.
_ São dois contra um, a Madison vai pra Demetria e eu não vejo necessidade de lhe pagar uma pensão, visto que você é não esta desempregada, este 5 mil é muito mais do que eu deveria.  – Dianna parou por um instante, parecia pensar no assunto.
_ O assunto da Madison para por aqui, ela vai para a Demetria, mas eu exijo uma pensão maior. – disse ela, evidentemente a contra gosto.
_ Este é a sua palavra final? – perguntou o Juiz.
_ Sim.
_ Senhor Eddie?
_ Sim.
_ O acordo está feito. – bateu o martelo.


Eu nem mesmo conseguia acreditar que tudo tinha acabado. Eu já estava me preparando para mais uma batalha para brigar mais, mas não, no fim das contas os dois abriram mão da Maddie.
Quando saímos da sala dá audição Madison veio ao meu encontro feliz, assim que Joe nos viu percebeu que tínhamos vencido.
Meu pai saiu da sala apressadamente logo atrás.
_ Pai. – chamei-o, eu tinha que reconhecer, se ele não visse cedido, minha mãe provavelmente não teria aceitado o acordo. _ Obrigada por ter cedido a guarda da Maddie pra mim. – falei. Ele olhou-me serio, sem nenhum sorriso no rosto, fitou Joe e Madison ao meu lado e depois tornou a olhar pra mim.
_ Esta luta só começou.
                CONTINUA...


Olá gente, primeiramente quero justificar o meu desaparecimento, totalmente minha culpa, graças a minha falta de organização e horário não estou conseguindo escrever.
Durante este mês, além das provas e trabalhos da escola, eu também estou ajudando minha mãe no trabalho dela, já que ela está sem funcionário no momento, eu estou participando de três novos cursos e ainda estou em três projetos pessoais, mais muito importantes para meu futuro, que eu ainda não terminei, concluindo, eu não estou tento tempo pra respirar direito. A boa noticia é que tudo acaba no fim deste mês. Meu último projeto será pata o dia 29, meus curso continuarão, mas tudo bem, e acho que até o fim do mês minha mãe arranja um funcionário.
Para compensar eu farei uma maratona no próximo mês, já que durante este mês não garanto que postarei novamente, dou mais informações da maratona depois.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Bjsss



Kika & Paty: Primeiríssima novamente \o/ ela faz muito bem mesmo e bota avanço nisso, hahahahahaha nesta historia ele não vai ser vilão não, vou dar um descanso a ele hahaha... Sem duvidas ela será muito fofa e muito sortuda, com os pais e tios que tem né? Hahaha. Muito obrigada por comentar, bjsss.
Diley Don't live a live: Fique tranquila, não há porque se envergonhar, fico feliz que tenha gostado tanto, espero que tenha gostado deste também, muito obrigada pelo carinho e por comentar. Bjssss.
Lali: HEEY seja bem vinda de volta aos meus comentários, muito obrigada, eu que tenho que me desculpar, estou comentando muito pouco no seu blog, mas não é porque te abandonei, mas como pode perceber não estou tendo tempo pra quase nada, mas muito obrigada mesmo por comentar. Bjsss
ThaahLovatic: Eu também queria encontrar algum menino igual o Joe, mas tá difícil pra mim, viu... :c hahahaha, de nada linda, o Wilmer não é necessariamente um vilão nesta historia, os motivos dele podem ser bem diferentes.... Eu fui pra capital mesmo, pena que foi por pouco tempo, queria tanto encontrar alguém por lá, quem sabe uma leitora daqui do blog? Mas é bom saber, se um dia eu for pro litoral eu falo, quem sabe nos conhecemos? :D Muito obrigada por comentar e me desculpe pela demorada. Bjssss
Carine Santana: Que bom que você gostou, bom demorei a postar, mas espero que tenha gostado, muito obrigada por comentar. Bjssss

Taynara Miranda: hey, desculpa, estou postando só agora, minha justificativa está aí, bjsss linda :D

sábado, 7 de setembro de 2013

36º CAPITULO “Esta luta só começou” (parte 1) – Aprendendo a Amar




_ Você não vai me perder. – falou. _ Esta é uma promessa.

Acordei num sobressalto, olhei para o relógio e já marcava 7:30, para muitos meia hora é tempo de sobra pra se arrumar, mas para mim isso significa que chegarei atrasada.
 Eu nunca tinha ido a uma entrevista de emprego, me lembro do último ano no colégio em que fizeram uma palestra sobre como se comportar nesta situação, foi uma das palestras mais tediosas que eu já tive em toda minha vida, e não ajudou muito a chata da minha professora de Geografia, naquela época, ter tirado meu celular da minha mão, como se eu fosse prestar atenção naquela baboseira. Eu sempre tive algo bem definido na minha cabeça, eu nunca trabalharia, eu viveria da pensão mensal do meu pai e quando ele morresse viveria da sua herança, isso sempre me foi algo certo. Mas o certo esta se provando bem incerto em minha vida por agora, há pouco tempo atrás eu jamais pensaria que um dia namoraria alguém como Joe e nunca pensaria em pedir a guarda de Maddie.
Olhei para o lado e Joe ainda estava jogado na cama, parecia dormir profundamente, ele ainda estava nu, bom, nos dois ainda estávamos nus.
Levantei-me e fui correndo para o banheiro, olhei-me no espelho e percebi que meu trabalho seria ainda mais complicado, as marcas estavam por toda parte, dois no meu pescoço, um no meu decote e um perto do bico do meu seio, ou eu me vestiria como uma freira para esconder todas as marcas ou eu teria que exagerar na maquiagem.
Entrei no box, tomei um banho completo, aproveitando para lavar a cabeça. Quando sai do box, embrulhei-me na toalha e comecei a pentear meu cabelo, enquanto isso eu tentava pensar em como me vestir, minha roupas não são do tipo de entrevista de emprego, ou são totalmente casuais ou são para festas, nada me parecia apropriado, tudo bem que era o Wilmer, eu já o conhecia bem, sei que ele não iria implicar muito, mas se eu mostrasse um lado profissional – lado do qual eu não sei se realmente existe – talvez ele começasse a acreditar em mim, provavelmente ele ainda deve estar em duvidas sobre minha sobriedade na noite de ontem.
Sequei meu cabelo e amarrei-o em um coque, no estilo comum entre as empresarias que eu já vi na empresa do meu pai, se elas conseguiram entrar lá usando este penteado, quer dizer que é o certo a se fazer. Revirei meu armário a procura de algo. Tirei tudo de dentro e não encontrei nada, olhei em volta e meu quarto estava uma verdadeira bagunça, parecia que um furacão tinha passado por ali, olhei de relance para o relógio e vi que eu estava perdida, faltavam dez minutos para as oito, eu ainda nem tinha começado a minha maquiagem e não fazia ideia de roupa.
Acabei puxando, da pilha de roupas jogadas, um vestido cinza escuro, ele não era decotado, o que resolvia uma pequena parte do meu problema, agora eu teria só que esconder as do pescoço. Olhei para o vestido novamente e me lembrei do dia que o usei. Foi no jantar de noivado de uma amiga de minha mãe, lembro-me de ter saído no shopping com Miley e com Dianna para escolher uma roupa, minha mãe não aceitou nenhuma das minhas opções, até que Miley chegou com este vestido, Dianna não se mostrou muito empolgada com ele, mas ela aceitou, talvez por já estar cansada de achar defeito nas outras. Ele realmente não tinha muita cara de roupa para entrevista de emprego, mas tampouco tinha cara de festa, na verdade, olhando bem, nem mesmo sei em que ocasião aquele vestido se comportaria bem, ele é bonito, comprimento uma pouco acima do meu joelho, a gola meia lua, alça grossa, mas não longa, a costura valorizava a minha cintura, deixando-a mais afinada. Vesti-me apresada, coloquei um salto preto e fechado, e comecei a minha maquiagem, base, um pouco de sombra, batom e lineador, nada muito pesado, já que ainda é dia, tudo estava em um tom claro, apenas o lineador se destacava um pouco. Olhei para o relógio, agora me restavam apenas cinco minutos, olhei para meu pescoço e as marcas ainda estavam lá.
 O desespero começou mesmo quando percebi que eu nem mesmo tinha uma maneira de chegar lá. Meu pai não me deu um carro novo, e acredito que ele nem mesmo mandou concertar o velho, eu não poderia chamar o motorista da família para ir a uma cafeteria, e contar que eu iria lá a procura de emprego seria o fim, pois meu pai logo descobriria e daria um jeito de dificultar as coisas ainda mais. De ônibus, eu nunca andei de ônibus na minha vida, nem mesmo sei qual pegar para chegar lá, minha nunca opção era chamar um taxi e rezar para que ele não demorasse muito para chegar.
Liguei para o numero do taxi e dei o meu endereço, enquanto aguardava ele chegar olhei novamente no espelho e vi que teria que desistir do coque, não daria tempo para tampar aquelas marcas, não sem parecer uma palhaça, soltei meu cabelo e tentei arruma-lo em uma posição que tampasse a maior parte das manchas. Peguei uma bolsa e coloquei meu celular, alguns item de maquiagem, só para prevenir, dinheiro, chave...
 Olhei para o relógio, dois minutos. Tentei ligar para casa do Wilmer avisando que eu iria atrasar, mas ninguém atendeu, infelizmente eu não tinha o numero do celular dele de cor, eu havia anotado no iPhone que foi totalmente amaçado no acidente.
Antes de sair dei uma rápida espiada no quarto de Joe, e ele continuava dormindo, aproximei-me dele e dei um beijo em sua testa.



Entrei na cafeteria desesperada, olhava de um lado a outro e via um monte de gente, era incrível como as pessoas poderiam ser viciadas em cafeína, a maior parte das mesas estava ocupada, algumas pessoas estavam de pé numa fila para fazerem os pedidos, o cheiro de café era forte e o lugar era um pouco quente, não chegava a ser incomodativo, era até bom, o som baixo entoava alguma musica clássica. Adentrei mais um pouco e no canto, no lado contrario da bancada de atendimento, sentado perto das grandes janelas estava Wilmer, ele olhava para o relógio e para fora, compreensivo, quando sai do taxi já se marcavam 8:15.
_ Wilmer. – chamei-o aproximando-me dele, ele pareceu levar um leve susto ao escutar minha voz, olhou-me e deu um sorriso. Ele se levantou e me deu um abraço, assim que cheguei perto o suficiente. La fora o clima estava ameno, havia muitas nuvens, mas não parecia que ia chover. Wilmer estava com uma calça Jeans e uma blusa polo Ralph Lauren Custom xadrez em tom de azul, chique, porem ainda sim informal. Talvez minha preocupação com me fazer parecer profissional tenha sido um pouco exagerada. _ Desculpe-me o atraso. – pedi, sentando-me.
_ Sem problemas. Já me surpreende que tenhas acordado cedo. – falou. Eu ri. Acordar cedo nunca foi uma coisa muito comum se tratando de mim.
_ Pra você ver, eu não estava brincando no telefone. – falei.
_ Certo. Como você pretende me convencer? – perguntou.
_ Convencer?
_ Sim, minha empresa ainda está no começo, este é um momento delicado para qualquer empresário, eu não posso cometer erros, por mais que eu goste de você, vamos falar serio, você não tem muita qualificação, eu não posso colocar você na minha empresa por puro capricho. – sua fala foi o mesmo que me jogarem um balde de água fria. _ Me convença de que você precisa deste trabalho, eu estou de coração aberto para lhe escutar. – falou. Minha confiança tinha caído de 98% para 20%, Wilmer era minha única esperança, hoje, às três da tarde eu teria que estar no tribunal, eu precisava salvar minha irmã. 
_ Eu sei, mas eu realmente estou precisando agora. – suspirei. _ Meus pais estão se separando. Eles estão brigando entre si para ver quem vai ficar com a Madison, um acusando o outro e eles também estão jogando comigo, para tentar ajudar no plano deles. Eu não quero isso, Wilmer, eu quero pegar a guarda da Maddie, mas se eu fizer isso meu pai vai parar de me bancar e eu vou precisar trabalhar pra sustentar nós duas. Eu preciso de sua ajuda. – eu estava praticamente implorando. Wilmer olhou-me, sem dizer nada e nem mesmo esboçar alguma reação, senti minha mão suando frio, o mundo a minha volta parecia passar devagar, eu estava com medo de receber um não. Wilmer recostou-se na cadeira, ficando mais à vontade.
_ O que você acha que pode fazer Demi? – perguntou. _ Em que área você vai querer trabalhar? – um sorriso automaticamente cresceu em minha face.
_ Qualquer coisa, eu aprendo rápido, não precisa ser algo grande, eu só preciso ter alguma chance de ganhar a guarda da minha irmã.
_ Certo. – disse ele, se virando e pegando algo na cadeira ao seu lado, eu não tinha percebido, mas lá havia uma pilha de livros, Wilmer o botou em cima da mesa, e o peso chegou a estremecê-la. _ Você caiu do céu, Demi, eu estou precisando de uma assistente para me ajudar na parte financeira, esta é uma área em que exige muito cuidado, pois não se pode colocar qualquer um, no sentindo de confiança, qualquer um pode se sentir corrompido e roubar, eu preciso de alguém que eu bote a mão no fogo por, e aqui você está. – disse ele rindo largo. Olhei para os livros na mesa, quatro livros enormes, pareciam mais bíblias.
_ Eu fico muito lisonjeada com a confiança, mas eu queria saber qual é a dos livros? – perguntei. Wilmer gargalhou.
_ Eu sei, você vai me odiar por isso. – falou ele. _ Você vai precisar saber o que esta fazendo, nesses livros tem tudo o que você precisa saber, pelo menos para começar, depois, se você quiser continuar, você fará uma faculdade, tudo como se deve, mas acho que após ler estes livros você estará praticamente pronta pra qualquer coisa.
_ Eu vou ter que ler estes livros? – perguntei.
_ Você que pediu. – avisou-me.
_ Não, tudo bem, claro. – falei. _ Eu vou ler e vou estar preparada pra qualquer coisa, eu juro. – falei olhando para aquele monte de livros, para mim eles pareciam monstros e em breve criariam braços que me engoliriam enquanto eu dormia, mas são monstros que eu tenho que enfrentar.
_ Eles não irão lhe atacar, Demi. – falou Wilmer, como se estivesse lendo minha mente. _ Que horas que é a audição?
_ às três. – respondi. _ Por quê?
_ Eu vou te ajudar nessa. – falou ele, levantando-se da mesa. _ Peça alguma coisa, aposto que nem mesmo tomastes café da manhã. – falou, pondo uma nota de cinquenta dólares na mesa. _ Espero que seja suficiente. – falou. _ Até mais tarde. – disse sorrindo.
_ Wilmer, espere. – pedi. Ele aguardou. _ Muito obrigada, muito obrigada mesmo. – pedi.
_ Não há de quê. – falou gentil e foi embora.

No fim das contas, nem mesmo tomei um café, aproveitei o dinheiro que Wilmer me deu para pegar um taxi de volta a casa, outra coisa que eu devo ter que aprender a parar de usar, ou eu consigo meu carro de volta ou eu aprendo a andar de ônibus, estou torcendo para que a primeira seja possível, mas por algum motivo sei que o mais provável é o segundo.
Cheguei ao meu apartamento, e assim que abri a porta dei de cara com Joe, ele parecia desesperado.
_ Demi! – disse ele, vindo me abraçar forte. _ Onde você estava? – perguntou ainda me abraçando.
_ Eu fui fazer a entrevista com o Wilmer. – respondi. Percebi Joe dando um suspiro de alivio.
_ Você tem algo contra avisar as pessoas onde você esta indo? Pensei que algo tinha acontecido com você. – falou, afrouxando mais o abraço, porem sem me soltar.
_ Você estava dormindo tão profundamente, não quis lhe atrapalhar. – falei.
_ Prefere me deixar ter um enfarte por não saber onde você está?
_ Sabe o que eu acho? – perguntei. Joe esperou eu continuar a falar. _ Você está muito dramático.
_ Falou a rainha do drama. – disse ele.
_ Você está me chamando de dramática?
_ Você que começou. – disse ele, eu comecei a rir. _ Que foi?
_ Nós não mudamos nada. – falei, lembrando-me que a maior parte das nossas brigas começava mais o menos com este mesmo enredo. Joe riu.
_ Esta nunca foi a intensão. – falou. _ Eu te amo do jeito que você é, não necessita mudar nada. – falou.
_ Mesmo quando eu sou patricinha? – perguntei, lembrando-me do quando meu pai falou que nossas diferenças nós afastava.
_ Mesmo quando você age como uma patricinha.
_ E vai continuar me amando agora que estou empregada? – perguntei. Joe abriu um sorriso largo.
_ Ainda mais agora. – falou, dando-me um selinho.


(...)


Quando cheguei, Madison e meu pai já estavam lá, o juiz ainda não havia nos chamado, e ainda esperavam no saguão.
_ Demi! – Madison veio me abraçar. _ Que bom que você chegou. Você nem vai acreditar. – disse ele, empolgada me puxando para onde ela estava sentada, ao lado de Eddie. Olhei para trás, para encontrar o olhar de Joe, que veio me acompanhado, e ele me encorajou a segui-la.
Assim que chegamos perto de Eddie ele olhou-me, mas não teve nenhuma reação no primeiro momento. Olhei pra Maddie na esperança que ela dissesse algo que desse fim a esse clima constrangedor.
_ Eu posso conversar com você a sós? – perguntou ele.
_ Pra que? – perguntei, me fazendo de durona.
_ Eu vou deixar vocês conversarem. – disse Madison, ainda alegre, ela saiu correndo para Joe, que ainda não tinha se aproximado muito. Sem opção, agora eu teria que escuta-lo.
_ Quer se sentar? – perguntou ele, arredando mais para o canto, para abrir mais espaço no sofá de couro que há no saguão.

Tudo naquele local era clássico, a decoração a construção, tudo me lembra dos filmes antigos que eu via quando pequena, do tempo em que as mulheres ainda não podiam usar calça e os homens ainda usavam chapéu, ainda sim, tudo estava bem conservado, limpo, um pouco escuro, mas aconchegante. Sentei-me, não me sentindo muito à vontade, olhei para Eddie e ele parecia sentir o mesmo que eu.
_ Eu falei com o diretor da escola da Madison. – disse ele. _ Na segunda-feira haverá um encontro entre mim e os pais das tais garotas.
_ Porque você fez isso? – perguntei.
_ Você estava certa. – falou com dificuldade.
_ Eu estava o que? – eu nunca pensei que viveria para escuta-lo dizer algo assim.
_ Você estava certa. – falou agora um pouco mais firme. _ Não é certo ela passar por nenhum tipo de humilhação. – completou.
_ Você acha que vai conseguir me fazer mudar de ideia a seu respeito? – perguntei. Se esta fosse a intensão dele, ele que tirasse o cavalinho da chuva, pois eu estava decidida, eu pegaria a guarda da Madison.
_ Não, mas já te aviso, Madison não irá para Dianna, eu não permitirei isso. – falou duro.
_ Pois bem, porque eu não creio em você. – falei. _ Aonde você quer chegar com isso? Fazer o papel de bom pai...
_ Demi. Para. – ordenou. _ Olha, você já me disse isso, eu sei, não sou um bom pai, mas sabe de uma coisa? Eu não ligo para isso, se eu fiz o que fiz foi porque eu quis. – garantiu. _ Se você vai se sensibilizar e vir para o meu lado, aí o problema é seu, se não, eu não posso fazer nada, mas com você do meu lado ou sem você, Madison será minha. – disse levantando o volume da voz. Calei-me por um instante, enquanto deixava-o respirar. Olhei para a direção da entrada e Joe e Maddie nos olhava, Maddie já não tinha aquele sorriso de alegria, mas não parecia estar triste, Joe parecia preocupado, logo atrás vi Wilmer entrar.

_ O que ele está fazendo aqui? – assustei-me com a voz grossa de meu pai. Tornei a olha-lo, preparando-me para o pior. Seu olhar para Wilmer era duro. _ Não creio que ele foi para o lado de Dianna.
_ Não. – falei. _ Ele veio por mim. – Eddie tirou os olhos de Wilmer e fitou-me confuso. Hesitei. _ Eu também irei lutar pela guarda da Madison.

                CONTINUA...



Capítulo postado hoje porque mais tarde eu irei viajar para São Paulo e só voltarei na terça, não iria deixar vocês sem nada até lá.
Espero que tenham gostado.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjssss



Kika & Paty: Primeira \o/  A Demi finalmente esta fazendo algo bom e não só pensando nela, este é um grande avanço. Bom, já digo que o Wilmer não é um vilão da história, pode ser que eles trabalhando junto atrapalhe algo, mas não será por maldade. Pois é, daqui 5 capítulos as coisas vão ficar um pouco tensas, mas aí que tudo vai se desenrolar. Sem duvidas, estou doida para que ela nasça logo, aposto que vai ser a menininha mais fofa do mundo *--*vai se uma princesinha. Muito obrigada por comentar. Bjsss
ThaahLovatic: hahahahaha minha sorte é que ela não é muito de ler, só espero que ela não resolva logo agora o.o bom, se você está certa ou não vamos descobrir logo, logo, não mais do que 5 capítulos. Ela está tentado, vamos ver se ela consegue a guarda da Maddie ou não... Ainda bem, não quero que você saia prejudicada na aula por minha culpa haha. Divulgado. Muito obrigada por comentar. Bjsss

Carine Santana: hahahahaha Eu te entendo, um hot de vez enquanto faz bem. Pois já não era hora, né? Agora ela está criando juízo e as coisas vão melhorar :D Voltou, cara eu sempre amei eles, eu ia nos shows, tinha as revistas, os cds... Minha pré-adolescência retornando. Muito obrigada por comentar. Bjsss

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

35º CAPITULO “Esta é uma promessa” – Aprendendo a Amar



_ Jamais.

Meu corpo se arrepiou ao sentir seus lábios nos meus novamente, instantaneamente pus minha mão em sua nuca, acariciando-a, seus cabelos ainda estavam molhado do banho e seu perfume estava ainda mais embriagante.
Nosso beijo começou a ficar mais urgente, eu podia sentir os músculos do braço de Joe me apertando com mais força, afundei minhas duas mãos em seu cabelo, e apertava-o mais contra mim, só Deus sabe o quanto senti falta disso.
Quando já nos faltava ar no pulmão, nós paramos e nos fitamos, nós estávamos ofegantes, olhei nos olhos de Joe e vi fogo e desejo, sem duvidas os meus olhos demonstravam o mesmo.
Eu ainda tentava recuperar meu folego quando Joe me atacou, agarrando-me e empurrando-me até minhas costas bater na parede, o beijo foi ainda mais urgente, minhas mãos saíram de sua nuca e foram direto para a barra da sua camisa, comecei a puxa-la, para retira-la, nos afastamos um pouco para que eu pudesse tira-la por completo.
_ Eu te disse que não precisava se vestir. – falei. Joe riu e também começou a tirar minha blusa.
Nós voltamos a colar nosso corpo e nossos lábios, eu já arranhava as costas de Joe, vagarosamente, desta vez eu sentia que não teria muitos preliminares, o tempo que passamos separados pareceu ser suficientemente forte para nos deixar assim, completamente excitados.
Joe tirou meu sutiã com facilidade, jogando-o longe. Ele começou a apertar meu seio com vontade, me levando a loucura.
Nossos corpos estavam em uma sincrônica perfeita.

Joe impulsionou-me para que eu pudesse pular em seu colo, envolvendo-o com minhas pernas, ele pegou-me firme e me conduziu-me até sua cama. Cai de costas na cama e Joe logo subiu em cima de mim, ele acariciava toda a parte descoberta do meu corpo, partindo da minha boca, uma mordida no meu queixo e descendo cada vez mais. Assim que chegou ao meu umbigo ele parou e começou a desabotoar meu short jeans, tirando-o sem demora, Joe ainda estava de calça, mas eu já podia ver sua elevação.
Assim como meu sutiã, o destino do meu short era desconhecido.
Joe voltou par cima de mim e tornou a beijar-me e a dar-me chupões pelo pescoço e pelo seio, se eu não tivesse tão envolvida no prazer, minha neura sobre como esconder isso amanhã começaria a aparecer, mas que se foda se haver marcas, pra quê se preocupar com o amanhã, quando o hoje é tão prazeroso?

Nem mesmo senti quando Joe retirou minha calcinha, estava tão enlouquecida que só percebi quando senti sua língua em minha intimidade, naquele momento não consegui conter o gemido de puro êxtase. Joe lambia e eu me contorcia cada vez mais, eu queria mais, mais e mais, Joe atendia meu pedido sem reclamar, meus gemidos se tornaram cada vez mais altos, minha respiração cada vez mais descompassada, eu estava sentindo que logo eu chegaria ao meu ápice.

Joe provavelmente sabia disso, pois quando eu já não estava mais a aguentar ele parou, abri os olhos e fiz careta, acompanhada por um murmúrio de reprovação.
_ Como ousas a parar assim? – perguntei frustrada. Joe ficou de pé e tirou sua calça e cueca de uma vez só, seu pênis estava ereto e duro, pronto para mim.
_ Quem disse que eu parei? – falou, rindo safado e vindo de encontro a mim.

Sem frescuras, ele penetrou-me com vontade, eu nem tentei me conter o gemido de prazer e Joe me acompanhava.
Nossos movimentos eram intensos, um vai e vem quente, cheio de sentimentos, ali era muito mais que simples prazer carnal, muito além da luxuria, ali era o amor, o amor que Joe e eu nunca deixamos de sentir um pelo outro.

Eu arranhava as costas de Joe sem dó, e ele apertava minha coxa e minha bunda com força, enquanto ia penetrando cada vez mais forte cada vez mais fundo. Os gemidos e os rosnados enchiam o quarto, nos dois já suávamos, mas ambos não estavam dispostos a parar agora, queríamos prolongar aquele sentimento de excitação por mais tempo, se pudéssemos talvez até eternamente, eu jamais me cansaria de ter em mim.

Eu nem mesmo sabia por quanto tempo estávamos naquela ação, rápido demais para mim, que queria que aquilo durasse para sempre, mas foi o tempo suficiente para que chegássemos ao nosso ápice e jogássemos totalmente derrotados na cama, suados e ofegantes, um do lado do outro, nus, de mãos dadas, olhando diretamente um para o outro.



_ Acho que foi uma bela maneira de comemorar. – falei rindo.
_ Comemorar? – perguntou.
_ Eu tinha vindo aqui para poder falar que eu posso conseguir um emprego amanhã. – mesmo cansado Joe virou-se mais para me abraçar e dar-me um beijo, agora calmo.
_ Isso é ótimo. – falou, assim que separamos o beijo, porem continuamos abraçados. _ Eu sabia que você conseguiria uma saída. – eu sorri feliz ao saber que ele confiava tanto em mim, pela primeira vez na vida eu sentia como se estivesse tomando o caminho correto, senti orgulho de mim mesma.
_ Amanhã cedo encontrarei com o Wilmer na cafetaria. – comentei. _ Ele agora começou com uma empresa, dele mesmo, eu não tenho duvidas que ele irá me empregar. – falei sonhadora, mas logo percebi a face de Joe em uma careta. _ Aconteceu algo? – perguntei.
_ Você tem muitos amigos homens, né? – falou, ainda fazendo careta.
_ Tenho amigos dos dois sexos e... Outros. Não tenho preconceitos. – respondi, Joe riu. _ Algum problema, doutor Jonas? – perguntei, dando um beijo na ponta de seu nariz, com o meu gesto Joe parou de fazer careta e deu um pequeno sorriso.
_ Nenhum. – deu de ombros, não acreditei muito. _ Só acho que você poderia... Sei lá... Tem a Miley... A Selena, eu não duvido que elas fossem ajudar. – disse sem jeito.
_ Isso por acaso é ciúmes? – perguntei, olhando-o seria, fingindo uma falsa insatisfação.
_ Talvez.
_ Você não tem muita moral para isso. – falei. _ O homem que tem uma mulher me esperando na Inglaterra. – Joe revirou os olhos.
_ Demi. – reclamou.
_ Que?
_ Não vamos começar uma briga agora, vamos? – perguntou.
_ Claro que não. Eu só comentei. – falei, por mais que estivesse chateada por ele não me contou quem era esta mulher o meu amor por Joe era mais forte, talvez eu estivesse sendo uma idiota, talvez eu estivesse sendo muito manipulável, deixando-o brincar com meu coração enquanto ele brincava com outra pessoa que o espera em outro continente. Mas fazer o quê? Eu o amo.
_ Eu falei serio quando disse que eu não iria te abandonar. – falou ele, fitando-me intensamente. _ Eu te amo, Demi. – eu sorri ao escutar suas palavras, eu não queria comemorar antes da hora, não queria me iludir, mas suas palavras foram claras, ele me ama e não irá me abandonar. _ Você não acredita, não é? – perguntou, pegando meu queixo. _ Você não quer acreditar em mim?
_ Eu acredito em você. – falei. _ Você foi o melhor que me aconteceu, eu só não quero te perder. – falei.
_ Você não vai me perder. – falou. _ Esta é uma promessa.
                CONTINUA... 



Capitulo postado, desta vez o hot veio da minha cabeça, o que me assusta um pouco, às vezes eu sou criativa, eu só não sabia que minha imaginação pudesse ser impura também, mas, enfim, que Deus me perdoe e que minha mãe nunca entre em meu blog :P hahahahaha
O capítulo foi pequeno, mas eu espero que vocês tenham gostado.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjsss



ThaahLovatic: Primeiríssima \o/ hahaha deixar um suspense no ar as vezes faz bem hahaha lenda na sala de aula, em? Tudo bem, desde que o professor(a) não descubra. Bom, teve beijo e um pouco mais né? :p Talvez o Wilmer não seja uma má pessoa, o que também não significa que ele possa trazer algum problema pra Jemi... Vamos ver o quê que dá. Muito obrigada por comentar. Bjsss.
Kika & Paty: Ai que bom que você gostou :D A Demi vai lutar pela Maddie, agora temos que ver se ela vai conseguir né? Acho que daqui no máximo uns 5 capítulos você verá se estais certa ou não ;) Eu vi, essa menina vai ser muito sortuda, e eu tenho certeza que o Kevin e a Dani serão ótimos pais, eles são lindos juntos, não tenho duvidas que será uma menininha muito abençoada *o*. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Diley Don't live a live: Fico muito feliz em saber que gostou, bom, não vai demorar muito pra se revelar quem Joe quer encontrar na Inglaterra, mas posso dizer que sua suspeita pode estar certa J e sim, eles voltaram \o/ agora é torcer para que durem, né? Eu que lhe agradeço por me compreender. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Carine Santana: Você me deixa muito feliz em saber que estais gostando da minha fic. Hahahaha tudo bem, a preguiça às vezes é muito grande, eu te entendo, sofro disso também hahahaha :p. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Diana (DSP): Tudo bem, eu lhe entendo. O blogger às vezes dá estes problemas mesmo, já passei por isso, só que resolveu sozinho, ainda bem, espero que o seu conserte também J Fico feliz que tenha gostado dos capítulos. Muito obrigada por comentar. Bjsss