quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

20. Seja 'O' Joe - Não Existem Poesias


Joe descobrira muitas coisas desde que conhecera Demi, mas a pior descoberta, sem dúvidas, foi a última, Joseph é orgulhoso.
Ele queria tentar falar com Demi, pedir desculpas por não ter sido um bom namorado, agora ele podia ver, Demi e ele tinham pulado várias etapa de um relacionamento normal, e isso não era apenas culpa dele, mas bom, alguém tinha que iniciar uma reconciliação, não é? E Joe queria que esta reconciliação acontecesse, não é? Mas ele iria? Bom, não.
Demi, sem nem mesmo saber, tinha entrado no mesmo barco, ela gostaria de pedir desculpar, afinal de contas, ela teria que ficar aqui, querendo ou não, se seus pais não a aceitasse em casa, ela não teria por onde ir, ela tinha conhecidos lá, alguns amigos, mas ainda assim, se fosse para voltar a sua cidade, tinha que ser para sua casa, não para de um amigo. Porém  no caso de Demi, não era o orgulho que a atrapalhava, mas sim o medo, ela já tinha tomado uma decisão, ela não quer mais se envolver com ele, sua vida aqui agora, seria apenas pelo seu livro e mais nada, e ela temia, que ao pedir desculpas, ao chegar tão perto dele, ela falharia e voltaria a quere-lo.
O telefone de Demi toca e ela vê que é Sam.
Ela se prepara para o assunto que se formaria neste telefonema.
_ Oi. - atende sem animação.
_ Olá Demi. - diz ele do outro lado da linha, porém não triste, normal. _ primeiro, peço perdão pelo que te fiz passar. - inicia.
_ Não precisa se desculpar, você queria me ajudar...
_ Ainda sim Demi, nunca imaginei que eles seriam tão brutos e insensíveis.
_ Você... você sabe o que eles falaram? - perguntou Demi intrigada, ela mesma não tinha dito a ninguém.
_ Creio que você conheceu o Gabriel. - diz ele. _ Ele é um bom amigo meu.
_ Agora entendo o porquê dele ter sido o mais gentil.
_ Se você acha que é por minha causa, sinto lhe dizer, mas ele não fazia ideia que você é minha amiga, nem eu sabia que seria o grupo dele a "julgar" seu livro.
_ Fingir que creio. - tenta brincar.
_ Bom, não é exatamente por isso que eu te liguei.
_ Não?
_ Não. Eu quero de convidar para uma comemoração.
_ Comemoração? - Demi não entendi onde Sam queria chegar.
_ Sim, vamos comenorar sua visita a editora.
_ Você esta ciente que foi uma tragédia, não esta? - pergunta Demi
_ Eu não diria tragédia, mas sim, sei que seu livro não foi aceito, e eu proponho uma comemoração por isso, pois quando seu livro estiver lançado e vendendo muitos e muitos exemplares, eles estarão lá, se mordendo por terem perdido esta oportunidade.
_ Sam. - Demi começou sem animo. _ Você não precisa fazer isso comigo. Eles disseram as razões deles e eu entendi, não fique me iludindo assim.
_ Demi. - agora ele parecia um pouco ofendido. _ Talvez eu não tenha deixado bem claro quando nos conhecemos, mas eu não sou do tipo que ilude autores, ilustrar é meu trabalho, eu vivo disso, não posso perder tempo ilustrando um livro do qual eu não acredito, muito menos buscando editoras para tal, não sei porque você acha que estou te iludindo, só te digo que eu não faço isso, não mesmo. - Demi pensa um pouco.
_ Onde? - pergunta e escuta uma risada de Sam do outro lado.
_ Na minha casa, hoje, as cinco.
_ Você sabe que hoje ainda é terça-feira, não sabe?
_ Sei. - garantiu Sam. _ Não se preocupe, não vai ser uma festa de arromba. Vai ter muita comida, você vai conhecer algumas pessoas legais, talvez eu abra um vinho, mas isso é o mais imprudente que vamos fazer hoje. - Demi ri. _ Já chamei Camila. - diz ele.
_ E ela vai? - pergunta um pouco surpresa, por ela aceitar ir a uma festa em plena terça-feira, mas depois ela lembra que se trata de Camila, e, o mais importante, quem a convidou foi Sam.
_ Sim. - responde. _ Disse que vai atrasar um pouco, mas que vem. - ele parecia feliz.
_ E vocês vão tentar novamente? - pergunta.
_ Vamos conversar, ver... Quem sabe? - responde como se não quisesse nada, mas sua voz o entrega, ele, mas que ninguém, quer tentar novamente.
_ Bom, pode me confirmar na lista, e desta vez me avise se não for para bater na porta. - Sam ri tímido.
_ Então te espero. - diz empolgado.

Demi toma um banho básico, e desta vez não se preocupa muito com o que vestir, vestidinho preto de alça, e uma rasteirinha preta com detalhes dourado, ela ainda lembrava-se do dia em que ganhou esta rasteirinha, foi o último presente que seu avô deu em seu aniversário, não tinha muito tempo, e por isso ainda doía lembrar da sua morte, ela nunca usara aquela rasteirinha, seria hoje a primeira vez.
Faltando apenas vinte minutos para o horário combinado, Demi começa a trancar seu apartamento, era óbvio que ela chegaria atrasada, mas ela contava com que isso não fosse considerado falta de etiqueta, por parte dela.
Assim que fecha sua porta, Demi encontra com Joe, que ela não sabia, mas que estava indo vê -la.
_ Oi. - diz ele.
_ Oi. - repete ela.
_ Você está saindo? - pergunta.
_ Sim. - responde.  Com essas respostas curtas, Joe entende o recado, ela ainda mão quer nada com ele. Demi percebe sua frustração, e por mais que ela queira continuar, pois isso significa que eles vão seguie separados, deixá-lo assim parece injusto. _ Vou a uma festa, para comemorar que meu livro não vai ser publicado. - explica, dando uma leve risada no final. Joe demorabum pouco para entender.
_ Você vai comemorar que não vai ter o livro lançado? - pergunta só para confirmação.
_ Isso mesmo. - confirma Demi.
_ Bom... Me parece... Legal? - ele não sabe o que dizer. Demi ri.
_ Ideia do Sam. - diz. _ Para tentar me animar. - confessa.
_ Ele... Isso é bom... - Joe realmente se sente perdido, sem saber o que falar, havia sido uma péssima ideia aparecer aqui agora. _ Então... Boa festa. - diz, indo se retirar.
_ Era isso? - pergunta Demi. _ Só isso? - Joe não diz nada a princípio.
_ Na verdade... Na verdade não. – confessa Joe. _ Na verdade eu... Eu queria lhe pedir desculpas. – Demi não diz nada por alguns segundos.
_ Não precisa. – começa Demi. _ Você não precisa se desculpar, eu exagerei. – admite.
_ Eu fui um péssimo namorado. –diz Joe, ignorando o que Demi acabara de falar.
_ Joe. –Demi se aproxima dele. _ Foram... Dois dias? – sorri. _ Não existe isso de ótimo ou péssimo namorado. Duramos o que tínhamos que durar, e, pelo menos para mim, foi bom.
_ Isto quer dizer que... – Joe se anima.
_ Não. – Demi o interrompe, sabendo muito bem onde ele pretende chegar. _ Joe, eu gosto de você, mas, não é para isto que estou aqui. – o explica. _ estou aqui pelo meu livro, e eu provavelmente terei que revê-lo, não posso me desconcentrar, e um namoro...
_ Um “não” já bastava. – diz Joe.
_ Será mesmo?
_ É o que você quer?
_ É o que eu devo fazer. – responde ela.
_ Demi. – Joe segura seu braço, tentando não machuca-la, porém de forma que ela não possa escapar com facilidade. _ É isso que você quer? – insiste.
_ Joe... – Demi vai inventar uma desculpa, Joe sabe disso, por isso é melhor não perder tempo.
Seja o Joe que você sempre deveria ter sido.
Joe a beija, e por mais que sua mente diga que seria o certo a se fazer, Demi não se afasta.


Continua



Hoje ainda vão ser postados vários capítulos, não sei quantos, mas sei que vão ser mais de três, mas antes de tudo gostaria muito de agradecer a vocês pelos votos, os resultados saíram e confesso que fiquei surpresa com o resultado, pois torcia para conseguir pelo menos uma colocação, em pelo menos uma categoria, e consegui mais que isso. Muito obrigada mesmo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

19. Largada pelos pais - Não Existem Poesias


ps.: A revisão deste capítulo não foi muito atenciosa, por isso pode ser encontrado  erros de ortografias e talvez, algumas partes tenha ficado confusas. Caso vocês encontrem esses erros, favor notificar-me nos comentários.

Peço perdão pelo inconveniente.

Obrigada.

Camila não sabia quais eram os horários de Joe, o que a deixava sem muitas opções, ela teria que ficar ali, na porta da escola em que ela sabia que ele trabalha, até conseguir encontra-lo.
O último sinal do turno da manhã bate. Logo Camila precisa ir para a cafeteria, pegar o turno da tarde e noite. Camila torcia para que Joe saisse pelo menos no pátio da escola, único local que ela era permitida a entrar, já que não era aluna ou mãe de algum aluno, a segurança ali era levada muito a sério.
Por sorte de Camila, sua torcida deu certo, após alguns minutos terem se passado, ele apontou na porta do prédio sa escola, se dirigindo ao pátio. Camila correu até a ele, não o deixando escapar. O pátio não era grande, por isso não foi preciso muito para os dois se encontrarem.
Assim que Joe viu Camila ele se espantou.
 será que ela está perdida? - pensou consigo mesmo.
_ Nós precisarmos conversar. - disse séria.
_ Bom...
_ Nada de bom ou de ruim, a conversa é longa e eu não tenho muito tempo, onde você prefere conversar? Aqui ou na praça ali da frente? - perguntou interrompendo Joe.
_ Pode ser aqui. - respondeu Joe, para tristeza de Camila, ela realmente estava tentada a se sentar nos bancos da praça.
_ Ok. Como você preferir.
_ Se você veio falar sobre Demi, tudo bem que fui muito ciumento, mas eu sinceramente acho que ela exagerou. - já deixou bem claro.
_ Tudo bem, mas uma pergunta, você sabe como esta o relacionamento dela com a mãe? - pergunta.
_ Bom. - Joe enrola. _ Ela... Acho que não estavam muito bem... - termina Joe, ele não sabia muito bem da história. _ Mas o que isso importa em?
_ Me fale sobre o livro.
_ Livro?
_ Ah, sei lá, o seu?
_ Oi? - Joe já não entendi nada.
_ O de Demi, seu idiota!
_ Sei lá, ela vai lança-lo.
_ Sobre a história.
_ É um romance.
_ Enredo.  - insistia.
_ Não sei, ela nunca me falou.
_ Você já perguntou?
_ Não! - não parecia necessário.
_ Ótimo. - conclui Camila. _ Sem dúvidas um ótimo namorado.
_ O que você quer de mim em?
_ Nada Joe, ou melhor, Joseph. Só, melhore, não exija muito, se você dá tão pouco.
_ Então você acha que a culpa é só minha? - perguntoh nervoso.
_ Não, a culpa nunca é de um só, mas você tampouco fez muito para evitar. - disse, e antes que ele pudesse falar algo, ela o deixa sozinho, correndo contra o tempo, para chegar a seu trabalho.
Joe ainda discordava de Demi e de Camila, mas... Bom, ela tinha um ponto a se considerar.

Demi só chegou em seu apartamento quando o sol já tinha se posto, ela nem mesmo queria ter voltado, para ser bem sincera. Os últimos dias tinham se mostrado um verdadeiro teste para Demi, só que ela nunca foi resistente, por mais que ela quisesse, ela nunca conseguia.
Quando decidiu vir tentar publicar seu livro Demi se preparara para receber "não", como resposta, mas não o tipo de "não" que ela recebera hoje. O livro dela não era algo que pessoas procurariam para ler, simples assim, ela escrevia bem, mas a história não era boa o suficiente para atrair leitores. Ela não precisaria escutar isso novamente. Não foi uma boa idéia sair de sua cidade. Demi é jovem, não tem muita experiência, ela achava que era boa, mas, olha aí, ela não é. Talvez se ela se preparasse un pouco mais...
Demi disca o número de sua casa, normalmente quem atendia o telefone era sua mãe, mas desde que Demi viera para a cidade grande, sua mãe só a atendera uma vez, provavelmente por um erro, erro que ela não cometeu novamente.
_ Demi, minha menina. - cumprimentou alegre, o pai de Demi, do outro lado da linha. _ Como vai minha escritora favorita? - sorri. Ele parecia feliz, será que algo tinha acontecido e ela não sabia? Seria uma pena estragar sua felicidade.
_ Estou bem papai. - mente. Talvez ela não precisasse dizer todaa verdade.
_ E o que me conta de novo, minha menina?
_ Tenho boas notícias. - diz ela. Suspirando.
_ Ah me diga! - estava ansioso.
_ Voltarei para casa papai. - diz ela, mostrando um falso entusiasmo.
_ Não creio! - se anima. _ Você conseguiu publicar o livro!  - comemora o pai, sem pensar, nem por um segundo, que não era isso, sem nem mesmo pensar que, na verdade, Demi esta desistindo.  _ Para qual editora minha querida? Já posso fazer reserva do meu exemplar?  - ele parece tão eufórico.
_ Não sei pai. - responde, não mais fingindo felicidade, ela não queria desapontar o pai, não queria dizer a verdade, mas deixá-lo assim, todo empolgado, feliz, por uma mentira, parecia tão injusto como.
_ Filha, aconteceu algo? Porque você não esta feliz? Não era isso que você queria? - seu pai agora estava preocupado.
_ Só estou cansada pai, foi um dia longo. - continua mentindo. Quando ela voltasse para sua cidade natal, ela contaria a verdade.
_ Tem certeza que é só isso filha? - pergunta cauteloso.
_ Tenho pai. - cada mentira é um peso em sua costas.
_ Mentirosa - ela escuta uma voz dizer, não é a voz de seu pai, mas sim de uma mulher, e não qualquer mulher, sua mãe.
_ Mamãe? - ela diz fraco, mas sua mãe a responde.
_ Você está mentindo. - agora a voz aparece mais perto.
_ Você esta me escutando?  - pergunta confusa.
_ Claro que sim, sempre te escutei. - revela a mãe de Demi.
_ Mas...  Como?
_ Todo telefonema seu, minha menina, é escuta pelo viva voz.  - responde seu pai. Demi não sabe o que dizer.
_ Mas...
_ Você realmente acha que te odeio tanto Demetria? - pergunta a mãe de Demi.
_ Você... Bom... Você estava com raiva.
_ Raiva todo mundo tem, mas eu sou sua mãe, Demetria, não te odeio, eu não conseguiria viver todo este tempo sem ouvir sua voz. - assume. Demi respira fundo, tentando não chorar. _ Agora me diga Demetria, porque você esta mentido?
_ Não estou mentindo mãe. - mente.
_ Demetria, eu te pus no mundo, te ensinei a andar, te ensinei a  falar e fui eu que te ensinei a mentir. - Demi esboça um breve sorriso, a mãe não estava brincando, fora ela que a ensinara a mentir, segundo a mãe, as vezes mentir era necessário.
_ Depois eu falo mamãe. - responde.
_ Pelo menos nisso não mente. - diz a mãe.
_ Filha. - chama o pai.  _ Seu livro... - o coração de Demi se aperta. _ Ele vai ser lançado, não vai? - pergunta.
_ Sim papai, ele vai.  - diz. Poderia não ser lançado agora, ou poderia não ser esse, mas Demi ainda poderia escrever um novo livro e quem sabe, desta vez acertar.
_ Mas, quando filha?
_ Não sei papai.
_ Filha. - ele falava calmamente, como se temesse as possíveis repostas que a filha pudesse dar. _ porque você vai voltar? - Demetria engole o seco.
_ Sinto falta de vocês.
_ Esta não me parece uma boa razão. - diz a mãe.
_ Vocês não sentem minha falta? - tenta mudar o jogo.
_ Sim, mas não te quero aqui, não enquanto você não tiver conquistado o que foi fazer. - diz o pai.
_ Mas pai...
_ O que foi Demi?  - a interrompe. _ Te disseram não? E daí se te disseram não? - advinha.
_ Não é só um não papai. Minha história não é boa.
_ E quem eles pensam que são para falar isso? - a mãe parece se sentir ofendida.
_ Eles são pessoas importantes na editora.
_ Pois eu sou sua mãe  e digo que eles são um bando de babacas. - diz ela, fazendo Demi rir.
_ Mãe, talvez eles estejam certos. - diz.
_ E talvez o homem nunca tenha pisado na lua. - diz a mãe. _ Mas sabe o que eu digo para as pessoas que falam isso? - não espera por uma resposta. _ Que elas deveriam ir para o inferno.
_ Mãe.
_ Não Demi, não comece garota, você vai continuar onde esta e se... Ah Demetria, aí de você se você se atrever a voltar agora, aí de você se atrever a desistir. Eu não estou esse tempo todo sofrendo com sua falta para você vir e jogar todo meu esforço no lixo.
_ Mas...
_ Nem o meu sofrimento, minha menina, sua mãe ficou dias sem cozinhar para mim, e até hoje ela não faz mais amor comigo.
_ Pai! Me poupe dos detalhes.
_ Bom, você precisar ver que estou sofrendo, mas que não ligo, desde que não seja um sacrifício em vão.
_ Do jeito que vocês falam, só me fazem me sentir pior.
_ Então se sinta pior aí, pois não te quero aqui. - diz sua mãe.
_ Vocês não podem tomar essa decisão para mim.
_ Pois então divirta-se indo a rodoviária pagar a passagem de volta para casa, pois não vou te buscar aí. - diz o pai.
_ Eu posso muito bem pagar uma passagem com o dinheiro que o senhor me manda.
_ E vai deixar tudo aí é?
_ Você vai acabar tendo que buscar com o tempo.
_ Pois não vou. - bate o pé.
_ Porquê vocês estão fazendo isso? Não me querem mais por perto? - Demi já esta quase desistindo de desistir.
_ Sim, mas antes de tudo queremos o seu sucesso. E você não vai ter isso voltando para casa.
_ Mas...
_ Mas nada Demetria, durma um pouco e repense a burrada que você esta prestes a cometer. - diz a mãe. _ tchau.
_ Eu aind...
_ Tchau Demetria. - insiste a mãe.
_ Tchau mãe.
_ Tchau minha menina.
_ Tchau pai.
_ Vê se não faz nenhuma besteira, mocinha.

                   Continua

Ei galera, com as tarefas do fim do ano, acabei me perdendo nas datas e bom, esqueci que era para postar kkkkk
Não me matem, mas bom. Vai acabar saindo um monte de capítulo, até eu voltar as datas corretas, então estejam atentos ;)
Outra coisa, estou postando pelo celular, por isso não responderei aos comentários, mas os li e agradeço muito a todos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

18. Segunda-feira de segunda - Não Existem Poesias

O domingo de Demi, poderia ter facilmente ficado no primeiro lugar de piores dias da sua vida. Mesmo Camila tendo passado parte da tarde com ela em sua casa, tentando diverti-la, mesmo as risadas sinceras, pareciam falsas. Mas nada, nada, poderia superar sua segunda-feira.

Demi acordou cedo, ela estava ansiosa, ela mais que nunca queria lançar seu livro, assim, ela poderia finalmente voltar para sua casa, na sua cidade, junto a seus parentes, longe de qualquer chateação.
Ela se arrumou vagarosamente, tomando um longo banho, penteou seu cabelo sem pressa, escolheu sua roupa com calma, tentando parecer matura, mas sem ficar com jeito de velha, ou parecer brega. Acabou optando por vestir um vestido cinturado, que ia até um dedo acima do joelho e um terminho preto por cima, salto baixo, e um colar simples de uma pedrinha de bijouteria em formato de coração, de maquiagem apenas  um batom claro e uma base de leve.
Saindo mais cedo, evitando chegar atrasada, graças imprevistos, como da última vez. Antes de entrar no elevador, Demi dá uma rápida parada frente a porta de Joe, ela não bate, nem fica por muito tempo, apenas a olha, pensando nele, tentando se convencer de que fez o melhor para ela. Ela não poderia continuar em um relacionamento em que não exista confiança, não era saudável, não era divertido, não era certo, e por mais que ela gostasse de Joe e o quisesse de volta, ela tinha que se manter firme, ela não viera para cá para namorar e sim para lançar seu livro, e era isso que faria.

O prédio da editora ficava no centro da cidade, o acesso era fácil, foi preciso apenas um ônibus para que ela chegasse a seu destino. Ao entrar percebeu que não precisava ter se preocupado tanto com a aparência. Ela sabia que esta era uma editora conhecida por focar-se aos jovens, e eles levam isso bem a sério. Todos ali vestem roupas despojadas, nada de terno e gravata ou saia de secretaria, os tênis eram Converse, Vans e algumas mulheres usavam rasteirinhas, nada de salto, as roupas eram coloridas, emblemas de bandas e filmes eram encontrados em várias camisas de funcionários de lá, calças jeans estilosas, rasgadas e de cores fortes andavam de lá para cá, deixando Demi ainda mais nervosa. Era obvio que ela estava descolada ali. Apesar de ainda estar sentido um pouco de frio, Demi tira seu casaco, ficando apenas com o vestido, o que a deixa com o visual um pouco menos sério.
_ Posso ajuda-la?  - pergunta uma garota simpática. Ela parecia ter a idade de Demi, e usava óculos.
_ Sim. Eu tenho uma entrevista com o editor George. - responde.
A garota pega seu ipad e parece mexer sem muita pressa.
_ Demetria Lovato, correto? - pergunta.
_ Sim. - confirma.
_ No segundo andar, primeira direita, George estará te esperando. - sorri.
_ Obrigada. - agradece Demi e logo após se dirige ao elevador.
Ao chegar ao segundo andar, percebe que é um lugar brm espaçoso e vazio. Penas um sofá e uma mesa secretaria de secretaria, depois uma grande porta e tem o nome de George escrito.
_ Lovato,  correto?  - pergunta outra secretaria, esta com idade mais avançada.
_ Sim. - confirma Demi.
_ Por favor,  me acompanhe. - diz se dirigindo a porta de George. _ Boa sorte. - diz, ao abrir a porta, dando espaço para Demi entrar. Demi sorri agradecendo.

_ Lovato. - a comprimenta alegremente o que ela acredita ser George. Na sala ainda havia outras três pessoas, dois homens e uma mulher.
George é um homem de meia idade, porém muito charmoso.
_ Este. - diz apontando para um dos homens que estava sentado em um pufe,  mas se levantou para cumprimenta-la. _ É Antony. - diz George.
_ Olá.
_ Olá. - Antony é um homem negro  alto e forte, totalmente careca, parece ser sério, mas assim que abre um sorriso para Demi, ela relaxa um pouco.
_ Esta é Debora. - diz e Debora, que não é muito mais alta que Demi, a abraça forte e sorridente.
_ Este é Louis. - diz, apontando para um homem, que parece mais velho, tem uma grande entrada de careca e a maior parte de seu cabelo é branco.
_ Perdão por não me levantar, estou com a coluna doendo. - se desculpa.
_ Sem problemas. - diz Demi.
_ E finalmente, este é Gabriel. - apresenta. Gabriel é um cara jovem. Provavelmente o mais jovem de todos naquela sala, talvez até mais jovem que Demi.
_ Olá. - a cumprimenta com um aperto de mão.

Acabado os cumprimentos, Demi se junta a eles nos pufes espalhados pela sala s  George.
_ Demi, todos aqui leram, ou pelo menos passaram o olho. - riem. _ pelo arquivo com seu livro, que nos foi enviado pelo ilustríssimo ilustrador Sam. Aqui, diferente de algumas editoras, gostamos de ter várias mentes diferentes avaliando os livros que chegam em nossas mãos. Todos aqui já temos nossas críticas, porém não sabemos uns as dos outros, descobriremos aqui, junto a você, mas antes, gostaríamos de ouvir a história de você. Porque você a escreveu, porque cada personagem ser do jeito que é, porque tal história, venda este livro para nós, nos convença que este livro pode ser o livro do ano. - diz George. O coração de Demi dispara. Ela sabe o que dizer, mas seria seu discurso bom o suficiente para convencê-los, caso não tenham gostado do livro?
Demi começa pela razão que começou a escrever o livro, explicando de onde se inspirou com os personagens principais. Depois começou a explicar o porquê ela acreditava que se tratava de um bom livro. Todos a escutaram sem objeções, apenas ela falou por minutos a fio. E quando finalmente acabou, foi cercada por um silêncio que a deixou desesperada.
_ Demi. - começa Antony. _ Sem dúvidas é uma história inspiradora, me surpreende que uma pessoa tão jovem tenha escrito algo que nos faz pensar tanto sobre o presente e o futuro. Mas eu não sei se sou o único a pensar assim, mas apesar de linda, não é uma história que atraía muitas pessoas, somente a um grupo muito seleto, não sei se valeria a pena o investimento. - naquele momento o mundo de Demi foi ao chão.
_ Concordo. - começou Debora. _ pelo menos em parte. Acho que não é uma história muito procurada pelos jovens de hoje, mas com a propaganda apropriada poderia atrair alguns leitores e com certeza seriam surpreendidos pela qualidade da escrita e poderíamos fazer esse nicho crescer, precisamos de algo novo, os livros de sucesso ultimamente tem tido uma base muito parecida, precisamos urgentemente de algo novo.
_ Infelizmente a juventude de hoje não esta a procura de reflexão em uma história, mas sim super poderes e bombas, poderíamos tentar vender aos mais velhos, mas não sei... Velhos não são um grupo de leitores muito lucrativo, são muito, mas se limitam muito ao livro, não são de ir em entrevistas ou coletivas, nem comprar produtos extras... - diz George e tudo o que Demi quer é pular da janela.
_ Discordo. - diz Gabriel. _ Acho que é um livro promissor. Pode ser um daqueles livros que subestimamos, mas que no fim se mostra campeão de vendas.
_ E você vê este livro como campeão de vendas? - questiona Antony.
_ Sim, e também o vejo como um livro adaptável para filme. Sério daria um ótimo filme.
_ Sem duvidas Gabriel tem razão, é um livro que daria um ótimo filme, mas a propaganda envolvida para conseguir fazer com que esse livro seja vendido em quantidade suficiente para que algum diretor queira adapta-lo. - diz Louis. Demi se sente encolhendo naquele pufe, cada vez ficando menor e menor. Eles falavam como se ela nem estivesse aqui, toda aquela magia do começo tinha se quebrado.
_ Por acaso temos uma decisão? - pergunta George.
_ Por mim é um sim. - diz Gabriel.
_ Por mim não. - diz Antony.
_Por mim é um sim, com ressalvas. - diz Louis.
_ Debora?
_ sim. - diz. Demi sorri, talvez ainda tenha uma esperança.
George a fita sem expressão.
_ Bom. Peço perdão, mas para mim é um não.
_ São três sim e dois não. - diz Louis.
_ Mas o seu sim foi com ressalva. - contrapõe Antony. Todos olham para George.
_ Temo que tenhamos que dizer não, pelo menos por enquanto, podemos enviar o livro a outro departamento, talvez juntando os votos saía um resultado melhor.
_ Não acho que outros departamentos aceitariam esta história. - diz Debora._ Você sabe como eles são rigidos. É melhor resolvermos isso agora.
Todos olham para Demi.

_ Alguém disposto a investir nesta história?
_ Sozinho, um tiro no escuro?
_ Se não chegamos a um acordo em conjunto, creio que separarmos seria o melhor a se fazer.
Todos se calam.
_ Ninguém? - insiste. _ Gabriel?
_ Não sozinho. - diz. _ Se alguém aceitar se juntar a mim...
_ Alguém? - pergunta George, porém ninguém se manifesta. É isso, o livro de Demi não será lançado, e a razão é simples, ninguém realmente pagaria para lê-lo.

                            Continua

Ei galera, postando do celular, porque to sem notebook de novo?  (Alguém quer me dar um de presente? ). Bom feliz natal para todos. Mais capitulo mais tarde.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

17. Rápido Romance – Não Existem Poesias



ps.: A revisão deste capítulo não foi muito atenciosa, por isso pode ser encontrado  erros de ortografias e talvez, algumas partes tenha ficado confusas. Caso vocês encontrem esses erros, favor notificar-me nos comentários.
Peço perdão pelo inconveniente.
Obrigada.

Demi para frente a Joe, sem entender o porquê de ele estar agindo desta maneira.
_ Joe?
_ Depois Demi, depois. – diz, parando de fingir dificuldades com a chave e abrindo sua porta.
Demi fica parada, sem entender nada, mas consciente de que, seja lá o que fosse, não era bom.
_ Me desculpe, eu fiz algo? – pergunta Sam, também confuso.
_ Não. – diz Demi sem olhar para ele. _ Não é nada.  – Vira e sorri. _ Vamos entrar? – força uma animação.
_ Claro. – sorri de volta e a acompanha para dentro do apartamento.

Sam mostras todas as ilustrações para Demi, eles ainda eram traços finos, tudo em preto e branco, apenas lápis no papel, mas Sam tem um talento admirável, com tão pouco recurso, consegue fazer desenhos cheio de detalhes e níveis.
_ Os desenhos estão em preto e branco, mas caso você prefira, posso fazê-los em cor. – diz Sam.
_ Eu, particularmente acho que em preto e branco fica melhor, combina mais com o livro, apesar, de que, sei lá... Talvez colorido chamaria mais atenção. – Sam ri com a indecisão de Demi.
_ Para mim o livro atrairia os jovens, aproximando da fase adulta, adultos em si e talvez idosos, então, creio que nesta fase eles não liguem muito para coisas coloridas. Cores são para crianças. Preto, branco e cinza demonstra maturidade e seriedade. E acho que é o que você precisa mostrar para todos, que você, mesmo sendo jovem, pode fazer algo sério e maturo. – fala, clareando a mente de Demi.
_ Eu não sei o que seria desse livro sem você. – admite Demi, rindo, vendo o quão sem rumo ela estava sobre seu próprio livro.
_ Bom, ele não existira sem você, eu só estou dando os empurrões necessários para que ele levante voo. – diz.
_ Em falar nisso... A editora... – Demi estava animada, mas também um pouco apreensiva, Sam havia conseguido a entrevista para ela na tarde de segunda-feira, o que a dava dois dias de preparo, porém, sua primeira experiência tinha sido tão ruim, ela temia que fosse se decepcionar novamente.
_ Eu gostaria muito de ir com você. – diz Sam, que tinha recebido esta proposta de Demi. _ Mas realmente já tenho compromisso. – lamenta. _ Mesmo assim, Demi, eu posso ter lido seu livro várias vezes, e posso ter feito as ilustrações, mas foi você que o escreveu, você conhece cada personagem melhor que ninguém, minha presença lá seria apenas de apoio moral, porque, no fim das contas, é só você que pode vendê-lo.  
_ Eu só queria que fosse mais fácil sabe? Menos pressão, só chegar, entregar o rascunho e no outro dia ver ele lançado nas livrarias.
_ Se não me engano, a personagem do seu livro, Maya, tem muito de você.
_ Eu sou tão indecisa assim? – pergunta Demi.
_ Não digo pela indecisão, talvez pelo medo. Ela está sempre se preocupando demais, temendo demais o que pode dar errado, para o que há de errado.
_ Palavras de Ellen. – cita.
_ Palavras de Ellen. – confirma Sam. _ Lembre-se, você escreveu Maya, mas você também escreveu Ellen, e na segunda-feira, você precisará ser a Ellen, mesmo que de mentira. – Demi suspira; ainda apavorada com a situação. Escrever sobre pessoas, dar personalidade aos personagens é algo fácil, basta observar os que estão a sua volta, ver como agem, ver como são, e depois, baseando-se no que você tem conhecimento, supor como as pessoas reagiriam em casa situação, não precisava ter inspirações em você, não precisa ter nada de você no personagem, agora, encará-lo? Ser um personagem que, querendo ou não, não passa de apenas um personagem? Demi não é atriz, ela é escritora, e isso era tudo o que ela sabia ser.
_ Não posso dizer que serei Ellen, mas tentarei não ser tão Maya. – Sam ri.
_ Só, aproveite. É uma ótima editora, você tem um ótimo livro. Não precisa ficar tão preocupada. – pisca para ela. _ Bom, vamos mudar um pouco de assunto, estou vendo que eu ficar te acalmando não está mudando exatamente nada. – Demi ri. _ Sobre a capa. Eu fiz esses três desenhos, o primeiro que eu fiz foi este, ele pareceu apropriado no começo do livro, pois tem o romance e tudo, mas quando vai se aproximando do meio, parece um pouco desconecto com o livro, parece clichê e... Bom, parece uma versão em desenho de uma capa de livro do Nicholas Spaks. – Demi gargalha.
_ Ficou bonito. – diz ela olhando para o casal se fitando na capa. _ Mas realmente, não o vejo como capa do meu livro. Talvez para o próximo do Spaks. – eles riem juntos.
_ Já esse, eu tirei da conversa entre Ellen e Maya, sobre a parte que ela fala sobre as mudanças, e como a percepção da vida muda com o tempo, o que eu realmente acho que diz muito sobre o livro, porque no fim, são duas gerações de homens e mulheres, aprendendo um com o outro. – explica. _ Já este. – diz apontando para o último desenho. _Acho que enfoca mais sobre o acordo entre as duas gerações, porque, pelo menos parar mim, a convivência forçada entre eles acabou se tornando quase que um pacto de amizade, porque, bom, deu certo. – Sam parecia tão empolgado, o que deixava Demi tão confiante.
_ São capaz lindas, e você fez duas interpretações muito boas, mas... – ela devaneia, ainda pensando em qual seria melhor para o livro. _ Apesar do pacto de amizade, o que é de extrema importância no livro, o que eu quero destacar de inicio é essa troca de experiência que ocorre entre todos. – se decide. _ A segunda ilustração será a capa. – conclui. Sam sorri satisfeito.
_ Sem duvidas uma ótima escolha. – fala. _ Acho que e então... Estamos de acordo e fechados. Só falta a editora, e seu livro estará pronto. – sorri. Demi cruza os dedos.
_ Vai dar tudo certo. – diz sorrindo grande. Sam cruza os dedos, sorrindo.
_ “Vai dar tudo certo, Dona Ellen”. – cita.


Assim que Sam sai da casa de Demi, ela espera um tempinho para assimilar tudo, sobre ser mais Ellen, sobre a entrevista, sobre os desenhos, sobre confiar de que tudo vai dar certo. Mas ainda assim, o vazio da casa, a falta de algo novo para distraí-la, a faz lembra-se do que acontecera mais cedo com Joe. Ela ainda precisava de respostas, mas temia que elas não fossem boas. 
Seja mais Ellen. – se força a pensar.


Demi bate na porta de Joe, e ele demora um pouco para atender. Quando atende Joe está do mesmo jeito que estava mais cedo, mesmas roupas, mesma face sem sorriso.
Demi entra no apartamento de Joe e observa as sacolas de compras na mesa, ela sabia que ele não era de deixar as comprar fora do armário ou geladeira, era sempre a primeira coisa que ele fazia ao chegar em casa, então seja lá o porque dele tê-la tratado como tratou mais cedo, era por um motivo cério.
_ Você pode me explicar o que aconteceu? – perguntou Demi, direta ao ponto.
_ Não sou eu que tenho que explicar nada aqui, Demetria. – quase cuspiu o nome dela.
_ Como assim? Em um dia você está me tratando bem, me amando e no outro você me ignora? Me despensa? E ainda vem me dizer que eu que tenho que dizer algo? Joe, você é louco? – se altera.
_ Louco? – ri. _ Claro que eu não sou louco, mas eu preferiria ser louco a um traidor.
_ Traidor? – pergunta Demi. _ E quem está te traindo?
_ Ah, você ainda se finge de boba? – Joe também se exalta. Demi para por alguns segundos. Agora tudo fazer sentido.
_ Você não pode estar falando sério, isso tudo é por causa do Sam? – pergunta incrédula.
_Ah, então o nome dele é Sam? Então sim! É tudo por causa do Sam.
_ Então agora, abraçar seu ilustrador é uma traição?
_ Ilustrador? – Joe para confuso.
_ É. Ilustrador! Ele vai ilustrar meu livro. – se explica.
_ Mas... – ele não continua.
_ Mas o que Joe? Qual é o seu problema em?
_ Eu já tinha visto vocês antes, juntos, e... – Demi repensa, mas não podia ser sério, da última vez, no dia em que ele fechou a porta em sua cara, era por causa de Sam?
_ Joe, qual é o seu problema em perguntar o que está acontecendo? – pergunta irritada.
_ Nenhum, mas... Vocês não parecem muito profissionais.
_ Joe, eu não acredito que você está falando isso.
_ olha, desculpe, tudo bem? Eu juguei vocês erroneamente, mas agora já sei quem ele é...
_ E se eu abraçar o editor do livro? – pergunta Demi, exaltada.  _ Você vai brigar comigo também.
_ Não se eu souber que é o editor.
_ Ah, mas você vai me deixar falar que ele é o meu editor? – pergunta. _ Não!  Sabe por quê? – porque você prefere tirar suas próprias conclusões e sabe de uma coisa? Eu não estou com paciência para isso. Se você não confia em mim, então porque você resolveu ficar comigo?  
_ Porque eu te amo. – diz claro.
_ Mas não confia em mim.
_ E por acaso você confia?
_ Confio!
_ Me prove.
_ Eu não vou te provar nada Joe, porque eu não quero e não preciso, sabe de uma coisa, isso não vai funcionar.
_ Você está terminando comigo? – pergunta. _ Mal começamos!
_ E se esse já é o nosso começo, eu sinceramente não quero saber o que vai acontecer se eu te der mais tempo.
_ Nada. Foi um erro. Você não erra por acaso?
_ Erro. –assume. _ E o meu ultimo erro foi aceitar namorar a um cara que mal conheço e que só teve coragem de se declarar para mim quando está caindo de bêbado.
_ Você não pareceu achar isso um problema até ontem.
_ Você parecia perfeito até ontem.
_ Ninguém é perfeito. – diz Joe.
_ Agora eu sei. – diz Demi, se segurando para não chorar. _ Talvez só... Não sei... Não somos um para o outro...



Continua



Olá gente, prometi três capítulos para hoje, mas as tarefas deste fim de ano me atigiram em cheio, por isso tive que reorganizar tudo, não vou conseguir postar mais do que este capítulo por hoje, peço perdão. Mas para compensar, logo amanhã já postarei capítulo novo. A nova organização será a seguinte:

Capítulo 18 – 24/12
Capítulo 19 – 25/12
Capítulo 20 – 26/12
Capítulo 21 – 28/12
Capítulo 22 – 28/12
Capítulo 23 – 28/12
Capítulo 24 – 29/12
Capítulo 25 – 29/12
Capitulo 26 – 29/12
Capítulo 27 – 30/12





se vocês puderem votar em mim, comentando nestes blogs: Criticas de Fanfics ou Reviver Stories, eu agradeceria muito.
 As categorias são as seguintes:
Melhor Estória/Fanfic de 2015:
- Não Existem Poesias de Nanda Carol

Melhor Estória/Fanfic Escrita:
- Não Existem Poesias de Nanda Carol

Estória/Fanfic/Mini Fic de 2014 Nunca Esquecida:
- The Big Apple de Nanda Carol


Fabíola: kkkk infelizmente já é tarde demais, Demi não gostou muito, agora é torcer para ela desculpar ele depois. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Caah: Meu coração ainda não entrou no espirito natalino kkkkkk. Muito obrigada por comentar. bjsss

16. Coração Despedaçado – Não Existem Poesias



Demi ri, mas sabe que não deve. Camila está nervosa. Muito nervosa.
“Culpa sua, você não poderia ter me avisado?” – responde Demi.
Não demora muito para que Camila comece a escrever:
“Ah, desculpa, dá próxima vez eu mando uma mensagem ‘Demi, vou dar pro Sam, vê se não aparece’ > : ( “ – ironiza Camila.
“Ajudaria ter só mandado um ‘estou bem’. Você viu quantas vezes eu te liguei?!, sua amiga ingrata”
“INGRATA? Você tem sorte de eu não ter te agredido”
“kkkkkk, pare de show Camila, depois sou eu que estou na seca, olha seu desespero por não ter transado com o Sam?” – observa Demi.
“Não estou na seca!!!! Mas DEMI, a pegada daquele homem chega a ser injustiça. Fora que eu já estava querendo ele há um bom tempo, logo quando eu consigo você vem e se enfia no meio.”
“Não exagere, vão existir outras oportunidades.” – diz, tentando se limitar a isso,
Sem dar nenhuma pista de que Sam, na verdade, estava caidinho por ela.
“E se não tiver? Ele nem mesmo conversou comigo no carro L
“Porque eu estava lá” – justificou.
“Mas ele também não me ligou depois L
“Camila, você esta pior que adolescente” – reclamou Demi.
“Quando você reclamar do Joe, falarei a mesma coisa, tá sua empata foda?”
“Pois não acho que vou reclamar dele nunca <3 consigo="" demi="" mesma.="" o:p="" sorri="">
“Sinto que estou desatualizada...”
“Bom, eu te procurei para te atualizar, mas...”.
“Pare de enrolar, fala logo!”
“Bom, Joe não é mais virgem kkkkkk”
“ :0 ”
“kkkkkkk”
“Não creio!!! Como?  Você me avisa só agora?”
“Ah, desculpa, da próxima vez eu mando uma mensagem falando, ‘Ei Camila, vou tirar a virgindade do Joe e já voltou, beijos’ kkkkk” – retruca.
“ > : (“
“kkkkkkk”
“Me ligue, pois você precisa escutar os meus gritos!”

A conversa por telefone durou toda a madrugada, Camila nem mais se lembrava que estava brava com a amiga, e Demi até mesmo se esquecera do que tinha feito mais cedo, bom, só a parte ruim mesmo, porque a tarde que teve com Joe, essa seria inesquecível.


Sábado, Joe não tinha nada para fazer, mas ainda assim acordara cedo, então, porque não surpreender Demi com um café da manhã? Não era segredo que ela não domina a cozinha e que as comidas congeladas que a mãe mandara já estavam acabando, seria bom ele fazer algo para ela.
Joe foi à padaria e comprou alguns patés para por nas torradas que ele iria fazer, logo ao lado tem um sacolão, em que ele compra algumas laranjas, apara fazer um suco.
Joe não sabia, mas Demi também acordara cedo, quer dizer, fora acordada cedo.
“Tenho ótimas notícias.” – dizia a mensagem de Sam.
Sam tinha terminado as ilustrações do livro de Demi e ainda tinha conseguido uma entrevista para ela com outra editora. Logo ele estaria em seu apartamento para mostrar os desenhos e passar informações sobre a entrevista.
Demi agora estava correndo contra o tempo para deixar seu apartamento apresentável para quando ele chegasse, ela nem mesmo tinha cuidado de si, apenas pulou da cama e já agarrou a vassoura, se tudo desse certo, ela teria tempo para trocar de roupa e escovar os dentes...
Sam chegou rápido, e enquanto esperava pelo elevador no térreo, Joe chegou das compras para o café da manhã surpresa.
De primeira Joe não percebeu nada, mas em uma olhada rápida para o lado ele reconheceu Sam, quer dizer, eles não se conheciam, mas ele lembrava de vê-lo com Demi, justamente no dia em que ele faria um jantar surpresa para ela.
Mas não é possível. Só pode ser uma maldição. – pensou Joe.

Joe queria entender o que estava acontecendo, ele estava tão feliz com Demi, e Demi parecia tão feliz com ele, então porque esse cara estava aqui? Será que ambos estavam sendo enganados? Não é possível! Será que Demi é esse tipo de pessoa? Que engana, que quebra os corações?
A porta do elevador se abre, e eles entram, antes que Joe perceba, Sam aperta o botão do elevador, eles iriam para o mesmo andar, agora era obvio, ele irá ver Demi.
_ Você é novo aqui? – toma coragem para perguntar.
_ Não, vim fazer uma visita. – responde Sam, simpaticamente.
Uma visita. – pensa Joe. Seu coração se despedaça.
Assim que a porta do elevador se abre, Sam se dirige a porta de Demi e bate na campainha.
Joe, fingindo ter problemas com a chave, enrola para entrar em seu apartamento.
Demi abre a porta e cumprimenta Sam com um abraço forte. Joe fica paralisado, olhando para tudo com o coração partido.
Assim que Sam e Demi separam o abraço, Demi vê Joe.
_ Joe. – ela sorri e vai até a ele para abraça-lo. Porém ele não sorri de volta e se afasta dela...

Continua

Último capítulo de hoje, espero que tenham gostado.
E se tiverem um minutinho sobrando, por favor,
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

15. Medo de amar – Não Existem Poesias



Primeira opção: sorria, finja que esta tudo bem.
Segunda opção: saia correndo, direto para a rodoviária, mude de nome, fuja.
Terceira opção: grite com Camila, finja que a culpa disso estar acontecendo é somente dela.
Quarta opção: espere pela reação deles primeiro e reze para que não seja assassinato. – Demi não sabia mais em que pensar, tudo que ela queria é que estava situação constrangedora  passasse.
Os três se entreolhavam sem nenhuma reação, Sam, pois estava completamente tímido, Demi, além de assustada, se sentia envergonhada, já Camila, ela estava com raiva mesmo, em outro momento ela até acharia bonitinho a preocupação da amiga, mas, hoje, em particular, Camila só estava brava mesmo.
Alguém deveria fazer algo, disso todo mundo sabia, mas quem iria agir primeiro? O que deveria ser feito primeiro?
_ Você quer entrar?  - pergunta Sam sem jeito, percebendo que ficar ali na porta, no estado em que estava, em uma noite de sexta movimentada, não iria ajudar em nada.  Camila o fita com uma face descontente, mas ele não a vê.
Demi pensa em recusar, mas acaba aceitando.
A casa de Sam é moderna por fora e por dentro, tudo é novo e mantem um tom neutro, salvo alguns quadros abstratos nas paredes, que eram bem coloridos.
Tudo está incrivelmente arrumado, bem mais do que o apartamento de Demi, o que acaba deixando-a mais constrangida ainda.
Os três se sentam no sofá da sala, cada um num canto. Em uma ponta Sam, no meio Demi e na outra ponta Camila.
Por um instante Demi deseja que Camila fale algo, que brigue, que a xingue, qualquer coisa que os tire deste clima constrangedor.

_ A sessão de fotos foi legal? – pergunta Demi a Camila, tentando disfarçar, ou quem sabe, acalmar a amiga.
_ Muito. – respondeu seca.
_ Foi um ensaio muito bonito. – disse Sam, complementando, claramente entrando na onda de Demi, de não falar sobre o assunto em si. _ Eu estava lá, para um projeto de ilustração para um livro de um amigo meu, e foi quando vi Camila. – explicou.
_ Isso é muito bom. – diz Demi. _ Então vocês já se conheciam? – pergunta. Camila e Sam se entreolham.
_ Digamos que... Já tínhamos conversado um pouco. Mas... – Sam se interrompe. _ É... Nos demos muito bem.
_ Sim, posso ver. – responde Demi, se arrependendo um pouco depois.
O silêncio volta, e junto com ela a tensão.
Como Demi se arrepende de ter feito o que fez, ela não precisava ir até lá, ela podia ter ligado para ele, talvez ele não atendesse, assim como Camila não a atendeu, mas pelo menos ela não teria cometido a garfe de chegar até aqui.
Apesar, que, Camila poderia muito bem ter avisado não é? Afinal de contas, eles se conheceram graças a ela, e bom, ele é o ilustrador dela, ela precisa saber dessas coisas.
_ Bom, já que esta tudo bem com você Cams, eu acho que posso voltar para meu apartamento. – diz Demi, eles já tinham conversado o suficiente para que sua saída não fosse considerada falta de educação.
_ Acho também vou. – diz Camila, cabisbaixa, se levantando do sofá. Não havia mais clima para nada, ir embora seria o melhor a se fazer. _ Só vou pegar minhas coisas no seu... – se interrompe. _ Ahn, posso?
_ Claro. Eu levo vocês. – diz Sam.
_ Não precisa, eu pego um ônibus. – diz Demi, tentando não atrapalhar mais do que já tinha.
_ Numa hora dessas creio que não passe mais nenhum ônibus. – diz Sam. _ E fora que eu me sentiria melhor deixando vocês em casa, em segurança.
Demi olha para o lado em busca de amparo, mas a amiga já não esta mais ali, então ela sorri, aceitando a carona.

Dentro do carro, só se ouvia o som do rádio, Demi, particularmente, não gostava da musica que estava tocando agora, mas era melhor do que nada.
O apartamento de Camila ficava mais perto da casa de Sam, do que o apartamento de Demi, portanto, Sam deixa Camila em seu apartamento primeiro.
Sozinha com Sam no carro, o clima ameniza, mas ainda fica um pouco estranho.

_ Sobre hoje. – começa Sam. _ Eu tenho muito respeito pela Camila, e espero que isso não afete nossa parceria.
_ Não se preocupe com isso, eu até apoiaria você juntos. – Demi tenta dar uma força, não chega a ser uma mentira, mas no fundo ela só quer se redimir com a amiga.
Sam sorri.
_ Eu gosto dela. – confessa, olhando para Demi de canto, para ver sua reação. _ Eu nunca tinha falado com ela, mas eu já tinha a visto trabalhando na cafeteria... Ela é tão linda... Descobrir que ela é sua amiga me deu uma coragem de falar com ela. – Demi se surpreende com a honestidade dele. Camila morreria quando ela contasse.
_ Camila é uma boa mulher, vale a pena tentar. –diz. _ Vocês formariam um bom casal. – completa.
_ Não sei se é isso que ela quer. – diz um pouco triste.
_ E porque não?
_ Talvez ela não queira o lado sério de um relacionamento, pelo menos não por agora. – explica.
_ Foi isso que ela te disse? – pergunta alarmada.
_ Não, mas deixou a entender. – responde, parando o carro bem de frente ao prédio de Demi.
_ Talvez você esteja se enganando. – diz Demi. _ Ela pode ser brincalhona, mas ela gosta de relacionamentos sérios, só tem um pouco de medo no começo. – defende.
_ Talvez. – repete Sam. _ Mas, Demi, posso pedir algo? – pergunta.
_ Pode.
_ Não fale nada do que eu te disse para ela. Pelo menos não por agora.
_ Mas porque não?
_ Apesar do que você viu, ainda não sabemos o que somos, e, se ela realmente está só com medo, não quero assusta-la mais ainda.
_ Sinceramente? Acho que falar a ajudaria. Ajudaria a vocês dois.
_ Ainda que ajude. Eu realmente te peço para não falar nada. – insiste. _ Faça isso pela nossa parceria, por favor. – Demi suspira.
_ Apesar de não concordar, eu prometo não dizer nada sem sua autorização. – diz a contra gosto. _ e... Desculpe-me por hoje. Eu não queria atrapalhar vocês.
_ Foi bom, talvez ir mais devagar seja melhor.
_ Ainda assim, eu atrapalhei. – insiste. _ Mas muito obrigada pela carona. – sorri.
Após a despedida, Demi rapidamente sobe a seu apartamento. Assim que chega e seu celular se conecta ao wifi ela recebe a notificação de uma mensagem de Camila:
“Demetria Lovato, prepare-se para morrer”

Continua

Olá a todos, este é o primeiro capítulo da maratona de hoje. Espero que gostem, o próximo sai daqui a uma hora.


Caah: kkkkkk desta vez a Demi atrapalhou mesmo, coitada da Camila, mas quem sabe ela concerta esse erro no próximo capítulo? Muito obrigada mesmo por comentar. bjsss

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Maratonas + Próximas postagens.



Como todos já devem ter visto na barra lateral, neste mês farei algumas maratonas, começando pelo dia de amanhã (22/12). Infelizmente não entrarei de férias do trabalho, então não terei tanto tempo quanto pensei que teria, mas cumprirei com minha promessa, e farei maratona. O cronograma deste mês será a seguinte:

Capitulo 15 – 22/12
Capítulo 16 – 22/12
Capítulo 17 – 23/12
Capítulo 18 – 23/12
Capítulo 19 – 23/12
Capítulo 20 – 26/12
Capítulo 21 – 28/12
Capítulo 22 – 28/12
Capítulo 23 – 28/12
Capítulo 24 – 29/12
Capítulo 25 – 29/12
Capitulo 26 – 29/12
Capítulo 27 – 30/12


·         Os capítulos em negritos são os que farão parte da maratona.